domingo, 16 de maio de 2010

As festas em Salvador

Para voltar a ativa eu resolvi falar de um assunto que eu sou apaixonado. Shows e ultimamente a capital do axé está se transformando na capital das grandes festas. A poucos meses do inicio do segundo semestres de 2010, a terrinha está se preparando para receber eventos de porte nacional e internacional, na lista dos sucessos vem aí, “Arraia da Capitá”, “Arraia do galinho,” “Pagodão Elétrico”, “Salvador Fest” e o internacional, Black eyed peace.

O fato que tem chamado mais a minha atenção é que Salvador não possui nenhuma grande casa de show, esses eventos acontecem em sua maioria num clube aquático desativado, o Wetin wild, que foi arrendado por uma produtora da cidade. O parque de exposições local que melhor comporta grande público tem uma estrutura arcaica e mal planejada, qualquer chuva já deixa o evento com cara de aventura.

Algumas promessa foram feitas por dirigentes da empresas de produção de axé, Durval Lélis o  líder do Asa de Águia já projetou uma arena multiuso com essa finalidade, Jesus Sangalo, presidente do gruo caco de telha, de Ivete Sangalo prometeu, não passa do ano de 2010 para que Salvador esteja definitivamente na rota dos shows mais comentados do país. Espaços menores como a área verde do othon, o clube madrre, o Bahia café hall tornaram-se alternativas, porém com ingressos caros, para compensar o pequeno volume de pessoas que eles comportam.

Na realidade, mesmo com o grande esforço dos produtores locais para realização dos eventos na capital, a cidade perde os melhores shows da rota nacional.

Hoje, enquanto eu preparo esse post, alguns eventos estão com sua produção engatilhada. No wetin, como já foi rebatizado, coisa de soteropolitano, os católicos e simpatizantes desse ritmo musical se preparam para receber o fenômeno, Rosa de Saron, e os pagodeiros de plantão, eu me encaixo nos dois perfis, se esquentam para o Ed city fest, no clube dos oficias da PM BA.

Público não falta, o nicho de mercado é uma maravilha, ainda pouco explorado. As expectativas são as melhores, a cidade polo na criação de nomes para a música nacional é também campeão em produções, mesmo com todos os problemas enfrentados. Ressalto a necessidade de investimento em estrutura física, isso pode partir da organização pública, por que não? A prefeitura através da Saltur, órgão responsável pelo turismo e o estado através da Bahia tursa, fomentador de turismo no estado podem sim construir um espaço com essa finalidade, o retorno no investimento viria fácil. As empresas alugariam essa casa de show. Assim como acontece com o teatro Castro Alves, concha acústica e centro de convenções.


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