Eu confesso que nunca fui adepto a esse tipo de leitura, primeiro porque acho o material com que ele é confeccionado muito ruim, e tem que ser mesmo já que o jornal é descartável, depois por que aqui na Bahia nos acostumamos por muito tempo a ter jornais tendenciosos circulando. E o motivo principal, não é sempre que se tem o valor disponível para comprá-lo.
Cada jornal sempre defendeu ferrenhamente um lado político, a coisa era tão grave que políticos importantes mantinham seus escritórios dentro das redações dos jornais, e os utilizava como armas para atacar seus inimigos ou puxar literalmente o "saco" daqueles que lhes apoiava.
Em pleno século XXI com o fortalecimento do meio internet muita coisa mudou, jornalistas com certa credibilidade passaram a escrever de forma independente seus blogs pessoais ou em conjunto e logo surgiram os sites de notícia independente, sem grandes grupos de comunicação por trás, era a tão sonhada liberdade de expressão, essa livre do que realmente pensa as empresa de comunicação.
A tendência atual é que os jornais impressos deixem de existir, no Rio de Janeiro um dos jornais mais importantes do país deixou de circular na versão papel, hoje só é possível ler o jornal do Brasil através de sua página na rede mundial de computadores, e acredito que esta é a forma mais dinâmica para fazer a leitura das noticias e seus comentários, uma mesma notícia poderá ser acompanhada em vários sites ao mesmo tempo, poderemos inclusive comparar sua linha editorial e participar daquilo que está sendo exposto.
Na contra mão da tendência digital, ou seguindo uma linha já adotada em alguns lugares com sucesso, em Salvador agora temos os jornais a preço popular, primeiro foi o Correio da Bahia, após mudanças estruturais e editorias, o periódico passou a circular num formato menor e com um valor muito mais em conta, R$ 0,50 centavos, o mais interessante é que eles conseguiram melhorar toda a linha editorial do informativo diário.
O grupo A tarde querendo fazer frente ao *Asterisco como já é conhecido o jornal da Rede Bahia, criou o jornal Massa! Esse com a linguagem, pelo menos de divulgação muito mais popular, e uma abordagem mais incisiva nas classes C pra baixo, sem esquecer um só segundo do valor de R$ 0,50 centavos.
Nesse post eu não quero discutir a qualidade do está escrito nos jornais,isso fica para o próximo.
